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Da esquerda para à direita: Suelen Félix , Erica Jimenez, Daniele Hoshino, Luiza Prestes e Graciete Linhares


A Confraria Batom Malte nasceu em um momento em que as mulheres estão assumindo o protagonismo em diversos setores da sociedade, inclusive no mundo cervejeiro. Hoje o grupo têm 10 integrantes fixas e mais 10 que participam de maneira esporádica dos encontros para fazer e beber cerveja e também para discutir sobre esse universo de maneira ampla.

Conhecemos a Confraria Batom Malte em meio a uma brassagem (termo cervejeiro para a preparação das misturas para a fabricação de cerveja), churrasco e boa conversa. A cerveja produzida nesse encontro foi a Batom Malte, estilo IPA (Índia Pale Ale), com bastante lúpulo e um forte amargor, 3,2% de álcool e notas cítricas em função do lúpulo utilizado no aroma.

A IPA é o estilo preferido das associadas da Confraria, contradizendo a ideia de que mulheres gostam de cervejas mais fracas. Inclusive, essa foi uma das pautas levantadas no encontro, e elas foram unanimes ao dizer que quanto mais o grupo se aprofunda nesse meio, mais o paladar exige um sabor mais forte.

“Há pouco tempo uma marca lançou uma cerveja voltada para o público feminino, que é leve, delicada e com coloração bonitinha. Essa não é pra gente! Estamos muito mais para uma pegada de cervejas escuras, amargas e lupuladas do que para algo mais leve”, falou Suelen Félix, membro da Confraria Batom Malte.

Mulheres produzindo cerveja não é novidade, elas sempre tiveram um papel fundamental e na antiguidade o ato de fazer cerveja era uma atividade exclusiva das mulheres.

“Foi depois que isso virou um papel masculino. Às vezes a mulher tem mais sensibilidade de trazer um ingrediente diferente pra cerveja e a gente está tentando retornar isso, porque gostamos de cerveja e principalmente de produzir”, enfatizou Luiza Prestes.

Associadas produzindo a cerveja que leva no nome da Confraria, a IPA Batom Malte

Daniele Hoshino, que também participa da Confraria, diz que sempre gostou de cerveja, mas ao longo do tempo foi mudando a forma de beber. Hoje ela segue o lema de beber menos e beber melhor.

“Sempre fui apreciadora da cerveja, mas hoje entendo que há uma diferença entre beber e apreciar. Quando você sente o aroma e o sabor, começa a beber melhor e com mais satisfação”.

Diferente de Daniele, Suelen não era fã de cerveja. “Não gostava porque eu ficava refém das cervejas comerciais, as pilsen, que não é um estilo que me agrada. Mas eu conheci as cervejas artesanais e fui me apaixonando”, explicou.

O grupo se reúne uma vez por mês, para produzir cerveja e degustar a que foi feita no encontro anterior, sempre com a presença de amigos que somam com o projeto. “É um momento de reunir um grupo de amigos, fazendo algo que dá prazer e dividir um gosto em comum, que é a cerveja”, finalizou Luiza.




A líder - Jornalista, ariana e apaixonada por doces.

2 comentários:

  1. Linda reportagem!!😍agradeço a reportagem dos profissionais do #oquecomerap como membro desta maravilhosa confraria de mulheres cervejeiras👏👏👏👏 #somosbatommalte

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  2. Como sempre, mulheres fortes, com fortes sabores e com a fortaleza nas atitudes. Parabéns pela iniciativa e claro, aprecio muito uma boa cerveja forte rsrsrs...

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